Fazendo um mundo melhor.
Esse blog foi uma iniciativa surgida a partir de uma página criada há alguns meses no Facebook. Os textos e links disponíveis interagem com os posts na página "Criando Sustentabilidade".
A proposta do blog é contribuir para uma legitimação e execução de ações sustentáveis individual e coletivamente.
Tentaremos informar, educar e esclarecer alguns pontos sempre obscuros nesse tema.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O WESS 2011
O World Economic Survey e Social deste ano examina os meios necessários para atender a revolução tecnológica e apoiar as metas da economia ecológica. (WESS2011)
Para tanto os tópicos apresentados no estudo são:
A transformação baseada em tecnologias ecológicas:
- · Proceder da maneira habitual não é uma opção;
- · A economia ecológica deverá ser o novo paradigma
- · É necessária uma revolução tecnológica sem precedentes;
A complexidade da mudança tecnológica:
- · Os resultados são incertos;
- · A mudança tecnológica está estritamente relacionada com a modernização industrial e com uma mudança estrutural;
- · É necessário um sistema de inovação nacional ecológica para acelerar o desenvolvimento sustentável.
Aceleração da transição para a energia ecológica
- · É requerida uma radical transformação energética;
- · A viabilidade dessa transformação;
- · Acelerar a transição para a energia ecológica é possível ainda que difícil;
- · Nas metas mundiais deverão ser considerados os diferentes níveis de desenvolvimento;
- · As políticas de energia ecológica deverão ser coerentes ao longo das cadeias de produção e consumo;
- · Melhorar a eficiência energética em relação a sua utilização final sem aumentar o consumo quando os níveis de utilização de energia forem altos.
- · Apoiar uma ampla carteira de desenvolvimento da tecnologia energética em nível global, paralelamente à adaptação de tecnologias de eficácia comprovada em determinados lugares;
- · Suportar períodos mais amplos de experimentação e descoberta;
- · Utilizar estratégias inteligentes de governança e de prestação de contas em relação ao desenvolvimento tecnológico em matéria de energia.
Mudanças tecnológicas em benefício da segurança alimentar sustentável:
- · A primeira revolução verde da agricultura de fato não era ecológica;
- · Necessita-se agora uma revolução agrícola verdadeiramente ecológica cujo o núcleo de atenção seja a agricultura de pequena escala;
- · É essencial aplicar um enfoque global a respeito da segurança alimentar que deverá contar com o apoio de um entorno institucional propício;
- · Será necessário restabelecer as capacidades de investigação;
- · Será necessário o apoio internacional.
Eliminação das desproporções que existem no nível dos danos causados por fenômenos naturais:
- · Está aumentando a freqüência dos desastres relacionados com o clima;
- · A gestão dos riscos de desastre deve formar parte das estratégias nacionais de desenvolvimento;
- · Podem-se utilizar as tecnologias existentes;
- · O trabalho em âmbito nacional deve ser apoiado pela cooperação regional e global;
- Transferência de tecnologia e cooperação internacional:
- · As regras comerciais multilaterais e das finanças internacionais terão que ser ecológicas;
- · É necessário estabelecer globalmente um regime eficaz de desenvolvimento e difusão da tecnologia;
- · O regime de direitos de propriedade intelectual terá que mudar;
- · As regras comerciais multilaterais devem conceder mais flexibilidade aos países em desenvolvimento em relação à direção de suas políticas industriais;
- · O financiamento de transferências de tecnologia ecológica exigirá reformas financeiras em nível nacional e internacional;
- · É necessário reforçar os meios de governança mundial.
Em resumo:
A humanidade tem para realizar nos próximos 30 ou 40 anos uma reestruturação fundamental tecnológica, sob pena de correr o risco de não cumprir seu compromisso global para acabar com a pobreza e evitar os efeitos catastróficos das mudanças climáticas e a degradação ambiental. O World Economic Survey e Social de 2011, analisa as opções e os problemas associados com a transição para tecnologias mais eficientes e tecnologias de energia renovável, juntamente com uma transformação de tecnologias agrícolas necessárias para garantir a segurança de alimentos sem a continuação da degradação dos recursos do solo e da água e a aplicação da tecnologia necessária para se adaptar às alterações climáticas e reduzir os riscos da população humana aos perigos naturais.
Os governos têm um papel diretor medante a implementação de planos de investimento e incentivos para acelerar a inovação tecnologica ecológica e as mudanças estruturais destinadas a produção e ao consumo sustentáveis. Será necessário fortalecer a cooperação internacional e fazer importantes ajustes nos mecanismos comerciais e financeiros multilaterais, para que os países em desenvolvimento levem a cabo as mudanças tecnológicas necessárias sem comprometer as suas aspirações de crescimento e redução da pobreza.
Os governos têm um papel diretor medante a implementação de planos de investimento e incentivos para acelerar a inovação tecnologica ecológica e as mudanças estruturais destinadas a produção e ao consumo sustentáveis. Será necessário fortalecer a cooperação internacional e fazer importantes ajustes nos mecanismos comerciais e financeiros multilaterais, para que os países em desenvolvimento levem a cabo as mudanças tecnológicas necessárias sem comprometer as suas aspirações de crescimento e redução da pobreza.
Leia o relatório completo em :
Esse relatório baseou a Assembléia da Secretaria Geral do Desenvolvimento Tecnológico Agrícola do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU de 15 de agosto de 2011, onde em resumo estabeleceu-se que:
“O retorno de altos preços dos alimentos e a necessidade de adaptação às mudanças climáticas, reavivaram o interesse em tecnologias agrícolas adaptadas para os pequenos agricultores, em particular as mulheres. A intensificação sustentável da produção dos pequenos agricultores vai exigir uma mudança de conhecimento agrícola intensivo que combina o conhecimento local e o da ciência sustentável mais recente para adaptar as práticas aos ecossistemas locais e aumentar a resiliência à mudança do clima, preço e outros choques. Agricultores pobres, muitas vezes as mulheres, geralmente cultivam em ambientes mais extremos, além de ser menos conectadas aos mercados. Uma mudança radical no foco de planos nacionais agrícolas e investimentos substanciais são necessários para desencadear o potencial de produção dos pequenos agricultores, contribuindo para a consecução dos Objetivos do Milenium (ODM) e aumentar a produção de alimentos para atender o aumento de 70% necessários em 2050. A abordagem holística é necessária para aumentar a produtividade e resiliência dos ecossistemas agrícolas e de apoio, bem como o funcionamento eficiente e eqüitativo de cadeias de suprimentos agrícolas.”
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